Batizada de geração Z ou pós-Y (referências à geração Y, hoje na casa dos 20 e poucos anos), essa turma tem sido levada cada vez mais a sério pelos profissionais de marketing. “São jovens com melhor acesso a ferramentas de poder, como o estudo, mas que não vão à faculdade só pelo status. Eles buscam liberdade para decidir o futuro”, diz Tessarini Junior, da agência cappuccino marketing e marca. “Na classe C, 68% estudaram mais que seus pais”, emenda Tatiana Rodrigues, da Uva & Verde. Exigentes, informados e céticos, os adultos de amanhã não serão facilmente convencidos. “Para conquistar sua confiança, as empresas terão de ser transparentes e alinhadas aos seus valores”, avalia Daniela Cabral, do GrupoM8.
Veja abaixo seis lições para entender e falar a língua da geração Z.
• IMEDIATISTAS E FOCADOS. Sonho de consumo? Esqueça. “É uma geração imediatista, que sonha pouco e alcança objetivos com facilidade”, diz Tatiana. A palavra de ordem é meta – atingida cedo com a ajuda do acesso fácil ao crédito. Faz diferença até para os mais ricos, que podem começar a vida sem o apoio dos pais.
• TUDO AO MESMO TEMPO, AGORA. O atual conceito de realização pessoal, focado na profissão, será coisa do passado. “Dará lugar à figura do sujeito que domina sua vida e seu tempo. Que trabalha no que gosta e quer fazer do hobby fonte de renda”, diz Tessarini Junior. “Será a era dos médicos/DJs ou dos advogados/cervejeiros.”
• MAIS QUE GLOBALIZADOS. Essa geração é globalista, pois vive o conceito plenamente e constrói relações pautadas na ausência de fronteiras. Os outros países não são meros destinos turísticos. “Eles viajam para se qualificar, ampliar conhecimentos e trocar valores”, avalia Daniela.
• EXIGENTES NA HORA DE COMPRAR. O consumo consciente será uma preocupação crescente nas classes mais altas — e a forma como as marcas lidam com justiça social e respeito ao ambiente pesarão na decisão de compra. Nas classes emergentes, a lua de mel com o recém-adquirido poder de consumo persistirá.
• DONOS DO PRÓPRIO NARIZ. O empreendedorismo está na veia deles. “Os mais jovens se recusam a fazer dinheiro para os outros e, pelo acesso à informação, se sentem preparados bem mais cedo”, explica Tessarini Junior. Criativos, serão experts em identificar novas oportunidades, carreiras e nichos de negócios inéditos.
• EU SOU O QUE EU VISTO. No quesito moda, quanto mais alto o poder aquisitivo, maior a busca por diferenciação. Nos grupos de menor renda, o importante é a inclusão social. “Esse jovem quer se vestir de forma a não ser analisado de cima para baixo. Ele quer se sentir igual aos outros”, finaliza Daniela.
fonte: jornalismo GrupoM8
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